Instrumento de Tabulação-TabWin- Leve, fácil e rápido!

O tabulação e tratamento dos dados é uma fase importante de nosso trabalho. Ter uma ferramenta que nos auxilie é muito importante. O Excel é uma ferramenta que ajuda bastante, mas não é tão "óbvia", é necessário ter um conhecimento maior desse aplicativo para que ele lhe retorne a a informação necessária de modo rápido.
O TabWin é uma opção leve, simples, gratuita e não é necessário instalá-lo. É usado pelo SUS do Brasil e tem interação com alguns programs importantes como o TerraView e Programa R( um programa de estatística  que uma hora será falado aqui!!!).

Para baixar o programa entre  no:

É só descompactar e clicar no ícone para começar a usar! Ou melhor, precisa ter uma tabela também! Sua tabela  precisa ter os mesmos parâmetros já explicados aqui quando falamos da construção de Mapa Temático com o TerraView ( Parte II). Mas é importante dizer que sua primeira coluna é mais importante aqui, por que o TabWin lê a primeira coluna e o cabeçalho de sua tabela como um eixo de informações X e Y. Isso quer dizer que a primeira coluna e a primeira linha serão a referência dele para TUDO que você pedir que ele faça. Gráficos, Quadros, Mapas etc.Como será visto na próxima figura.


Como você pode ver, a primeira coluna são os nomes dos municípios e a primeira linha é seu cabeçalho. Para que ele entenda isso você terá que FAZER isso. Não há uma fase de "tratar" os dados antes, ele já exporta a tabela assim. A tabela dele como a do TerraView poderá ser feita no excel, bem simples, mas terá que ser CSV também.

O Tabwin é fácil e leve. Seus botões são "auto explicativos". Irei dar um exemplo mas para motivar o pessoal a usá-lo do que ensinar, porque logo verá que ele se auto explica e mesmo quando você erra, não terá muito trabalho em voltar ao começo!


Nessa janela você poderá definir qual é a coluna que irá usar, nesse caso é a população de bovinos de cada município. Logo você verá que o que ele fará  é um calculo do percentual da população de bovino de cada município em relação a população total de bovinos do Estado. Isso é importante, é um valor relativo. Você irá ver , verdadeiramente, qual é a importância da população de cada município em relação a todo seu Estado. É MUITO FÁCIL fazer isso no tabwin. Escolha o dado e de OK e pronto!

Ele irá acrescentar o dado de percentagem na última coluna, sem ordem aparente. Se quiser colocar em ordem decrescente é só clicar no cabeçalho daquela coluna e rapidamente ele se reorganizar. Esse aplicativo é MUITO leve e eu gosto ^^.

Construção de Mapa Temático TerraView - Parte VIII -Importando a tabela

Nessa parte já estamos com mapa base no TerraView e nossa tabela pronta(espero). Agora vamos vincular nossa tabela ao mapa base ( dados vetoriais). É uma parte importante e onde mais ocorrem os erros. Mas isso será minimizado tendo uma tabela "redondinha" ( como já foi ensinado).

1-Vá em arquivo - Importar Tabela de Pontos





2- Vá escolher seu arquivo CSV (1). Preste atenção na opção de vizualizar os arquivos(2).Clique em Abrir.Dê um nome ao seu arquivo.


3- É só dá OK na próxima janela!

4- Pode clicar em SIM quando ele perguntar se a primeira linha é o cabeçalho( espero que SUA primeira linha SEJA o cabeçalho!).


5-Agora você vai escolher sua projeção como fez com o mapa base na Parte VII e deixar no automático a ligação da coluna ( nunca tive problema com isso).


6-PRESTE ATENÇÃO AGORA! Você irá em Informações dos Dados. Seu cabeçalho virou um "cabeçalho" de verdade. Você vai clicar em cada item de seu cabeçalho e especificar o que ele é. Real para os números reais( com vírgulas, negativos etc), inteiros para os numeros inteiros( 1,2,3...), texto para o que é texto etc. Cuidado com o código de município, ele não precisa ser especificado como inteiro pois não haverá conta a ser feita com ele. Mas se você fez uma coluna indice em sua tabela(Cabeçalho de nome ID com números começando com 1-n em ordem crescente , como eu costumo fazer) deve usar inteiro para poder organizar sempre que quiser sua tabela no TerraView. SEMPRE que você clicar em cabeçalho e clicar no tipo de dado você OBRIGATORIAMENTE tem que clicar em APLICAR( não esqueça).


7- Volte ao Informações do Layer e modifique Coord Y e Coord X de acordo com a sua coluna de Lat e Log ( não sei porque mas quando escrevo LONG no nome do cabeçalho dar erro rs, ai acostumei a escrever log..).





8- Execute! Provavelmente aparecerá um TEMA novo com o nome que deu ao arquivo anteriormente! Não se preocupe com o monte de arquivos que aparecem nas fotos. Preste atenção nos comandos! hehehe


Como já falei, que não sabe NADA do TerraView pode ficar confuso com algumas partes da confecção do mapa. Normal. Mas lendo sobre o assunto e "futucando" o programa você vai entender melhor. Sua interface não é complicada.

Observação! Lembre que os dois temas devem estar na mesma vista( seu mapa base e o tema criado por sua tabela de pontos). Lembre-se que deve selecionar o tema que criou e clicar em desenhar( lapisinho) para vizualizar os pontos( caso não veja).
Mas se tentar de tudo e mesmo assim não vizualizar volte todos os passos e veja se não confundiu na hora de escolher a projeção ou DATUM. Veja se sua tabela esta tratada, veja se o TerraView esta reconhecendo os dados X e Y de sua tabela como coordenadas geográficas. Veja se não esqueceu de selecioná-las no item 7.

Se nada der certo..é começar de novo!( Eu não acertei da primeira vez...nem da segunda...rs. Mas eu não tive uma dica passo a passo como esta!!!!!! ).

Iniciando a construção de um mapa temático -Parte VII- Mapa Base

Farei um passo a passo para usar o TerraView na construção de seu mapa temático, mas não irei dar uma AULA sobre isso. Mas será um início.

1- Baixar, instalar e abrir o programa TerraView

2- Criar um banco de dados

3- Faça os passos como a figura abaixo. O banco de dados mais comum é o Acess. A pasta será onde o programa irá salvar seu banco de dados.


Assim que dar OK seu banco de dados esta feito.

4- Próximo passo é trazer o mapa base para a tela do programa. Importe (1), clique em arquivo(2), procure o seu mapa que deve ser o que pegou do IBGE( pode ser divido por municipios). Lembre-se de escolher o arquivo shape para vizualizar(3) , clique no seu mapa e de Abrir.


5- Vamos ver agora em close a janela importar. Perceba que ela não tem localização. Possivelmente o arquivo shape que vá usar não tenha localização. Teremos que dar uma para ela. Nesse momento é importante saber em qual base o mapa foi feito e em que referencia e projeção você fez suas medições. A nível de fazer uma mapa temática as diferenças serão pequenas, mas quando for localizar seus pontos em um ortofotomosaico/imagem raster poderá fazer MUITA diferença.



6- O importante é que tanto seu mapa base quanto seus dados estejam na mesma referência e mesma projeção. Vamos dizer que seus dados estão em SAD69 e graus decimais. Escolha as opções como abaixo e de OK.



7- Na janela IMPORTAR coloque a ligação "automática" nesse primeiro momento.Dê Ok.
Possivelmente poderá perguntar se você quer vizualizar seus dados. Pode dizer que sim e irá aparecer seu mapa na tela.



Possivelmente quem nunca trabalhou com o TerraView tenha alguma dificuldade. Caso o mapa não apareça ou "suma" é só clicar no nome que deu a ele na janela que fica no espaço esquerdo ( Vistas /Temas) e clicar no "lápis" do menu( Desenho). Irei dar umas dicas "básicas" de TerraView em uma outra oportunidade.

O próximo passo será importar nossa tabela e ligar ela ao nosso mapa!


Iniciando a construção de um mapa temático -Parte VI- Mapa Base

Há diversos sites onde você pode encontrar dados vetorias, a extensão mais utilizada e mais fácil de manipular no TerraView para mim é o shape.

Para ter certeza que todos os dados que usar terão o mesmo padrão o mais certo é sempre usar a mesma fonte de dados e esta tem que ser confiável. Eu uso o IBGE que disponibiliza os arquivos em shapes faz alguns anos e sempre são atualizados para serem mais precisos.
Não só mapas bases mas também rios, estradas, aldeias indígenas e vários outros dados vetoriais em shape você pode encontrar no site do IBGE, basta ter paciência por que eles não quiseram facilitar nossa vida quando deixaram isso como ftp e arquivos, além disso o site dá erros atrás de erros as vezes...na verdade as vezes ele funciona ^^







A árvore do diretório é esta, lá você poderá encontrar mapas em PDF, planilhas de excel com informações diversas, algumas informações são claras, com nomes dos municípios, outras estão divididas pelas "divisões" do Brasil em cartas. Ainda fico perdida quando entro lá, por isso baixei tudo o que era de meu interesse para meu HD e assim organizei de modo que EU entenda rs.



Escolha a opção MAPAS no ftp.



Escolha a opção Malhas Digitais




Eu poderia colocar todos os prints aqui, mas seria uns 10. REALMENTE o IBGE não estava querendo ajudar quando fez este sistema rs. Se alguém conhece uma maneira mais fácil de chegar lá me explique! hehehe


ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/malhas_digitais/municipio_2007/Malha_Municipal_Digital_2007_2500/Disseminacao_2007/Proj_Geografica/SIRGAS2000/ArcView_Shp/2007/E2500/UF/DF/

Esse é o link direto para o que uso nos meus mapas temáticos. Indo e voltando você pode consegui mais arquivos de extensões diferentes e de conteúdo diferente.
O formato "shape file" é composto por três arquivos (shp, shx e dbf) que devem ser obtidos juntos, mas também pode conter outros arquivos. Então não baixe apenas um deles. Coloque seus arquivos bem organizados em uma pasta que saiba onde está, você usará sempre sua base. Baixe o do Brasil e da região, você poderá querer mostrar a localização da sua área de estudo em relação ao Brasil ou a região.


E Boa sorte com o IBGE!

Iniciando a construção de um mapa temático -Parte V - Salvando o arquivo

Você já tem sua tabela pronta. Seja ela com pontos geográficos ( caso você queira que seu mapa indique cada ponto de uma referencia) ou de valores quantitativo que tenham uma ligação com o dado vetorial (população dos municípios).

Você tratou os dados e todos eles estão redondinhos. Palavras estão padronizadas, números com pontos em vez de virgula, sem espaços desnecessários, com as informação tratadas de maneira correta.

Se está usando o excel tudo vai se tornar mais fácil.
Você escolhera a opção "Separado por vírgula" para salvar sua planilha.
Isso facilita muito para quem não tem habilidade com banco de dados ou não tem avesso a outros tipos de programas mais complexos.

Qualquer um poderá ter um "banco de dado".

Olhe na figura abaixo para saber exatamente em que extensão salvar:




Assim que pedir para salvar vai dar um aviso de erro NORMAL, ou melhor dizendo, COMUM, apenas clique em SIM. O mesmo aviso sempre aparecerá, é só clicar SIM sempre.



O arquivo esta pronto. Agora é encontrar seu MAPA BASE e aprender a trabalhar com o TerraView...

Encontrar o mapa é fácil, o IBGE é uma fonte padrão para quem quer encontrar mapas em formato shapes de todos os estados e regiões e os próprios Estados estão disponibilizando mapas em formatos variados para ser usado livremente. A escolha do IBGE é a mais confiável e a do Shape a mais fácil.

Trabalhar com o Terra View também não é difícil, só é cheio de detalhes.
Por isso antes de importar seus arquivos para o Terra View tenha certeza que tudo esta certo, revise, confira, porque toda vez que encontrar um erro terá o trabalho de importar tudo de novo, e cada vez que errar um detalhe e tiver que importar de novo ficará mais e mais impaciente...acredite em mim, sei o que estou falando.

Iniciando a construção de um mapa temático -Parte IV- Dados georeferenciados

Você deve estar se perguntando...mas e as coordenadas? Onde vou usar as coordenadas?
Calma, calma, vamos por partes.

A primeira coisa que teremos que fazer é padronizar a forma que capturamos as coordenadas, o que pode parecer fácil se temos apenas um GPS e é você que captura as coordenadas. Mas o que é quase impossível quando é usado por várias pessoas em locais diferentes e com objetivos diferentes ou até com habilidades diferentes.

Antes de tudo vamos fazer uma breve explicação do que são as coordenadas, breve mesmo e bem simplista. Caso queriam algo mais "complexo" favor consultar por exemplo o http://www.dpi.inpe.br/.

As coordenadas de um objeto
Na terra só podemos localizar um objeto como uma cidade, um rio ou uma montanha quando se pode descrevêlo em relação a outro objeto cuja posição seja previamente conhecida ou quando se determina sua localização em relação a um certo sistema de coordenadas.

  • Datum é uma referência e cada região:
No Brasil temos o datum de referência: Córrego Alegre, SAD-69, o WGS86 foi bem usado durante um tempo, mas a tendência atual é usar o SIRGAS 2000, que é o usado pelo IBGE. O importante é conhecer as qualidades e limitações de cada um e tentar que todos suas coordenadas tenham sido "tiradas" na mesma referência.

  • Projeção cartograficas é o modo que referenciamos em relação a terra:
O Sistema de coordenadas geográficas tem valores expressos em graus, minutos e segundos de latitude e longitude, que correspondem a linhas imaginárias paralelas ao Equador e que unem os polos, respectivamente.
Usamos o S e W aqui no Brasil por que estamos ao sul do Equador ( marco zero das paralelas) e ao leste do Greenwich( marco zero dos meridianos).
A interseção de uma parealela com uma meridional é o que medimos com GPS usando um datum para referencia.

O Sistena UTM é baseado em coordenadas métricas definidas para cada uma das 60 zonas UTM, múltiplas de 6 graus de longitude, cujos eixos cartesianos de origem são o Equador, para coordenadas N (norte) e o meridiano central de cada zona, para coordenadas E (leste), devendo ainda ser indicada a zona UTM da projeção pois senão teremos pontos repetidos .

O TerraView poderá usar o que você escolher como parâmetro, o padrão que trabalhamos para capturar a informação no campo é o sistema de coordenadas geográficas, mas o programa que gera o SIG não entende o formato 22° 54' 21.64"S 47° 03' 38.06"W, então para que ele entenda temos que transforma-lo para graus decimais.

O Sistema de Graus decimais , cada grau é dividido em frações decimais. A latitude recebe a abreviatura lat e a longitude, long. Há valores positivos e negativos. Os valores positivos são para o Norte (latitude) e o Leste (longitude) . Os valores negativos são para o Sul (latitude) e o Oeste (longitude). Exemplo:lat -22.906014° lon -47.060571°.

Tudo vai depender do que você dispõe. Se o que tem são pontos georeferenciados em UTM, poderá usá-los ou transformá-los em graus decimais, como eu faço. Já o datum pode permanecer o mesmo. Se você tem pontos tomados em diferentes datuns, terá que escolher o que prevalece no estudo e saber que haverá imperfeições que podem ser pequenas ou não.

Para transformar as projeções entre si podemos tomar vários caminhos.
Quando são poucos dados diferentes dentro de minha tabela costumo usar o site para trablhar com UTM, Graus minutos e segundos e graus decimais (é só prestar atenção no padrão de formatação que é usado no site):

Quando temos todas as coordenadas em graus minutos e segundos e queremos transformá-las em graus decimais podemos fazer uma planilha de excel apenas para isso. É muito chato quando temos muitos dados, mas pode ser mais rápido do que utilizar alguns programas ou links.

É somar assim: =( grau+(minuto/60)+(segundos/3600))*-1
A multiplicação por menos é devido ao fato de estarmos ao sul e a oeste.




Referência da imagem: Anais 1º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Campo Grande, Brasil, 11-15 novembro 2006,
Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p.959-968.

Iniciando a construção de um mapa temático -Parte III- Tratando os dados

Uma das vantagens do TerraView e de outros softwares semelhantes é que, tendo uma coluna de ligação entre sua tabela e os dados vetoriais do mapa você poderá inserir a informação que quiser para constar no mapa. Mesmo que a informação seja qualitativa, você poderá trabalhar com ela.


Exemplo: a informação pode ser transformada em números por nós.
Granjas de suídeos podem ser Ciclo Completo, Unidade produtora de leitão, Terminação, Reprodução, Subsistência, Recria. Podemos transformar cada informação dessa em uma coluna de nossa tabela e para cada município indicar quantas de cada um dessas granjas tem em cada município.








Exemplo: a informação pode ser transformada em números pelo programa quando a informação é dada por propriedade.
É a mesma informação anterior mas há apenas uma coluna chamada "Sistema de Criação" e os valores são escritos como Ciclo Completo, Unidade produtora de leitão, Terminação, Reprodução, Subsistência, Recria. Note que nesse caso os nomes dos municípios irão se repetir várias vezes.



Iniciando a construção de um mapa temático -Parte II- Tratando os dados

Bem, já temos nosso dados e estão em uma tabela ou não... Mas vamos colocar em uma então!
Neste primeiro momento não iremos nos preocupar com detalhes de como salvar ou que programa ler tal extensão. Vamos pegar os dados que temos e examinar.
Vou dar exemplo de uma tabela de excel imperfeita que queremos que fique "redondinha" para ser usada no TerraView.





Vamos brincar de achar os erros!




Vamos por partes, mas mesmo assim aparecerão erros que não listei aqui! Mas vou tentar comentar da maioria.

1-Nome do arquivo: para simplificar posso resumir em apenas um conselho. Nomes pequenos e que dizem tudo. Exemplo: tab_popbovina. ( É uma tabela da população bovina). Evite usar espaços!

2-Nome da planilha: vale a mesma coisa acima!^^

3-Os programas entendem que a primeira linha de QUALQUER planilha é o cabeçalho. Não a segunda, ou a terceira. Isso quer dizer que sua planilha terá que ter apenas UM e apenas UM cabeçalho.

4- Os nomes que serão nosso cabeçalhos devem seguir o mesmo padrão do item 1 e 2.
Exemplo: municipio, popbovm, popbovf, popovm, popovf.
Você facilmente vai lembrar os motivos dos cabeçalhos estarem com este padrão, mas caso seja necessário passar esse arquivo para outra pessoa faça uma documentação anexa ao arquivo em arquivo txt que explique o que cada item do cabeçalho significa e contém. Principalmente quando você atua em um ambiente de trabalho.

5- Nossa coluna município é MUITO importante. Ela será nossa ligação com os dados vetoriais para fazer o mapa temático. Mas será que o dado vetorial vai estar ESCRITO IGUAL nossa planilha? É muito importante consultar a fonte dos dados vetoriais. O IBGE por exemplo tem a lista de municípios, mesmo que lá o acento esteja errado, é o errado que teremos que repetir em nossa planilha senão vai dar erro.
Exemplo:
Afonso Cláudio tem acento no IBGE.
Água Doce do Norte não tem aquele espaçooooo imenso entre o "do" e o " Norte".
Alfredo Chaves não tem dois ss.
Esses erros irão fazer que as informações referentes a esses municípios não estejam no mapa.

6- Use ponto para mostrar números que não sejam inteiros.O TerraView entende pontos, não vírgula.

7- Não coloque espaço onde não tem nos dados!

8- Não deixe células em branco! Coloque 0 (zero), quando não há animais naquele município. Faça uma média para preencher esses dados se não tem como obte-los ( mas sabe que há dados ali), isso é aceito na estatística( pelo menos era o que meu professor fazia ^^) ou se não vai influenciar no "todo" poderá colocar 0( zero) mesmo que não saiba o valor.

9- Não coloque - (hifen) o software não sabe o que é isso. Não é um número então irá dar erro!

10- As células tem formatos específicos ( numero, moeda, data) senão sabe o que é, deixe geral. Se der erro (em alguns programas dão) coloque numero, texto...dependendo do que for. Os números do IBGE podem ser TEXTO porque não irão participar de nenhuma conta.

11- Tente sempre que possível usar os números do IBGE, aqueles números que identificam os municípios, pois é menor a possibilidade de erros de ligação entre os códigos do IBGE do que pelos nomes dos municípios.

12- Dependendo do tipo de tabela que irá usar e programa, nenhum município poderá ficar de fora da sua tabela, NENHUM, porque ficará como se fosse "zero" ou "nulo" ou poderá dar erro.
Lembramos que essa tabela é uma ligação de 1 para 1. Isso quer dizer, um dado vetorial do mapa ligado a uma linha da sua tabela. O que faltar vai ficar sem ligação, igualmente o que sobrar. Por isso não use o nome do município duas vezes. Se for este o caso teremos que pensar em outro "esquema" que veremos depois.

13- Não adianta colocar várias planilhas no arquivo excel, o programa só lerá a primeira. Ou dará erro. O melhor a fazer é deixar o arquivo com uma planilha apenas para não arriscar.

14- Use a primeira linha e a primeira coluna SEMPRE, não deixe colunas ou linhas vazias entre as informações.

Vamos ver como ficará uma tabela redondinha ou quase? rs

Iniciando a construção de um mapa temático -Parte I -DADOS

O primeiro passo para construir qualquer mapa temático é saber:

1- Qual a informação que você quer passar com este mapa.

Pois dependendo da informação que você quer passar, terá que escolher um software diferente ou um estilo diferente de mapa. Há várias maneiras de se mostrar a mesma informação, mas dependendo desta apenas uma maneira será a ideal.
Exemplo, se quer mostrar a distribuição de casos de um certa doença você poderá usar densidade baseada no quantitativo de casos, poderá usar pontos georeferenciados, poderá usar kernel..


2- Quais dados que você precisa para passar essa informação.

Você escolheu o tipo de mapa que melhor "combina" com sua informação, ótimo. Mas agora pense...você tem os dados para obter este mapa? Ou pode conseguir? Ótimo. Mas caso não tenha os dados você terá que se virar com o que tem. Isso quer dizer mudança de planos ou adaptação. O que adaptação quer dizer? Bem, você pode não ter os pontos georeferenciados, mas o quantitativo de focos você tem. Poderá usar uma distribuição aleatória de pontos apenas dar impressão de intensidade. Não sou matemática, engenheira ou grande amante da ciência exata. Sou médica veterinária, por isso se quero demonstrar a intensidade por meio de pontos e esses não estão georeferenciados, paciência, uso a distribuição aleatória deles por uma área.

Mas se você quer usar apenas dados quantitativos puros, também poderá faze-lo. Pela intensidade de cores em determinada área podemos demonstrar a mesma coisa.

3- Conseguir os dados corretos.

Possivelmente você já tem os dados...ou achava que tinha. Uma dica para saber se os dados que tem são aqueles que você precisa e pensar assim. Para fazer um mapa temático teremos que ligar nosso dados ( numeros) a dados que teremos em mapas ( disponibilizados por alguns sites como IBGE). A ligação entre os dados que temos e os dados vetoriais (geralmente é o que iremos trabalhar) tem que ser feita de uma maneira que haja uma ligação entre eles. Seja ela um município, uma cidade, uma macroregião, uma rodovia, uma área, aldeias indígenas...o importante é que temos que ter pelo menos uma ligação entre nossas informações e as informações dos dados vetoriais.
Um exemplo é a cobertura de vacinação contra raiva em determinada cidade. Belo Horizonte é dividida em diversos bairros e geralmente a vacinação é analisada dessa maneira. O que precisaremos é a quantidade de cães e gatos vacinados e a quantidade de cães e gatos em cada bairro. Com esses dois dados podemos achar a cobertura vacinal e usar apenas este dado diretamente no mapa que também deverá ter dados vetoriais que "desenhem" os bairros da cidade nele. Ou fazer uma análise por meio de dados diretos. Vamos ver os exemplos a seguir:




Referência: Rev. Saúde Pública vol.42 no.6 São Paulo Dec. 2008
Uso de sistemas de informação geográfica em campanhas de vacinação contra a raiva.

4- Como esses dados terão que ser montados para que o programa leia eles adequadamente.

Você tem os dados, ótimo. Possivelmente em uma planilha do excel, world?...uma folha de papel? Bem, nada pode ser perfeito, né? Mas pelo menos você tem os dados que precisamos para fazer o mapa. O passo seguinte é colocar esses dados organizados de maneira que o mapa saiba que esse dado pertence aquele mesmo dado vetorial que ele tem. Cada detalhe é importante, um espaço mal colocado poderá colocar tudo a perder.

Como todos conhecem e é de fácil interface iremos usar o excel para exemplificar o modo que dados devem ser montados para serem lidos em alguns programas que usualmente são usados. Como uso com frequencia o TerraView vou me basear nele, mas a maioria também precisará que os dados sejam tratados da mesma maneira, talvez com uma ou outra modificação. Essa parte será a Parte II.

Terra View - usabilidade e interface amigável!


O TerraView é um aplicativo construí do sobre a biblioteca de geoprocessamento TerraLib , tendo como principais objetivos:
- Apresentar à comunidade um fácil visualizador de dados geográficos com recursos de consulta a análise destes dados.
- Exemplificar a utilização da biblioteca TerraLib .

O TerraView manipula dados vetoriais (pontos, linhas e polí gonos) e matriciais (grades e imagens), ambos armazenados em SGBD relacionais ou geo-relacionais de mercado, incluindo ACCESS, PostgreSQL, MySQL e Oracle

http://www.dpi.inpe.br/terraview/

O TerraView tem um interface bem amigável mesmo para pessoas que não dominam a área de SIG, basta um pouco de treino e interesse você poderá fazer bons mapas temáticos, cartogramas, mapas com pontos georeferenciados e mapas de fluxos com ele.

A facilidade que ele tem por ser baseado em uma plataforma livre ( Terralib) é que todos podem ajudar a "incrementá-lo" com plugins e esses o tornam bem útil.

Eu mesmo já usei o FlowMapper para fazer mapas de fluxos e apanhei bastante pois tem que ter um conhecimento de uso de matrizes e usar tres arquivos para gerar um, o que é TOTALMENTE dispensável no TerraView com o plugin FLOW.

Você tem um acess e tem o excel, pronto, já não precisa de mais nada além dos seus dados e do TerraView para conseguir fazer qualquer tipo de mapa, interagir em WMS, google Earth, TrackMaker .

Até o Tabwin agora tem um interação com o terraview e para quem não conhece o TabWin ...aguarde porque também iremos falar dele aqui no fórum!

Arc GIS Explorer


ArcGIS Explorer é um visualizador de mapas gratuito, que permite explorar, visualizar e compartilhar dados geográficos de uma maneira simples e fácil. Com ele você pode visualizar dados locais com serviços de mapas disponibilizados na internet para criar mapas customizados, pode também adicionar fotografias, relatórios, videos e outras informações e, ainda, realizar análises espaciais.

http://explorer.arcgis.com/

Nesse site você poderá usar o ArcGis Online que apesar de parecer muito simples de início logo pode perceber que tem algumas funcionalidades legais.

Você terá que, provavelmente baixar o "Flash" da microsoft, o Silver Light. Mas valerá apena para conhecer o ArcGis Online.

Link para o Silverlight:
http://www.silverlight.net/

Lançamento da INDE

Lançamento da INDE
Com o lançamento oficial da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE, em 8 de abril de 2010, em Brasília, no auditório do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entra em operação o Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais – SIG Brasil. Do evento de lançamento, além de autoridades do Ministério do Planejamento, da Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR) e do IBGE, estiveram presentes representantes de ministérios e orgãos afiliados à CONCAR e de outras organizações envolvidas com a produção e uso de informação geoespacial no Brasil.







A INDE nasce com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais existentes nas instituições do governo brasileiro, produtoras e mantenedoras desse tipo de dado, de maneira que possam ser facilmente localizados, explorados e acessados para os mais diversos usos, por qualquer cliente que tenha acesso à Internet. Os dados geoespaciais serão catalogados através dos seus respectivos metadados, publicados pelos produtores/mantenedores desses dados.

A disponibilização de dados, metadados e informações geoespaciais (IG) através de serviços na Internet, denominados Geo Serviços Web, é viabilizada pela utilização de protocolos internacionais, públicos, que permitem o acesso à IG de forma simples, ágil, completa e integrada, sem necessidade de conhecimento especializado. O acesso aos Geo Serviços da INDE se realiza através deste portal, denominado SIG Brasil.

A INDE tem como principais objetivos:

promover o adequado ordenamento na geração, armazenamento, acesso, compartilhamento, disseminação e uso dos dados geoespaciais;
promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR; e
evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais, por meio da divulgação da documentação (metadados) dos dados disponíveis nas entidades e nos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal.

APRESENTAÇÃO


O objetivo do blog é criar um local onde utilizadores de SIG ( Sistemas de Informações Georeferenciadas) , principalmente para aqueles que estão iniciando ou querendo saber mais sobre o assunto.

No primeiro momento estamos propondo um dicas online sobre diversos programas que estão sendo usados no dia a dia, como TerraView, Spring, TrackMaker, ArcView, como utiliza-los em conjunto, como obter o melhor de cada um deles ( por que é certo que não irá usar apenas um).

As novas tecnologias na internet, onde encontrar arquivos para utilizar seus programas, onde obter melhores imagens de satélite.

Novidades no mundo da GeoTecnologia.

Os primeiros post serão de algumas dicas "atuais" e esta sendo preparado um material de TerraView passo a passo.
 
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